terça-feira, 28 de maio de 2013

Não me prendo a nada que me defina: sou companhia, mas posso ser solidão, tranquilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que tu quiseres, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer… Suponho que entender-me não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato.
 
Ou toca, ou não toca.

 Clarice Lispector

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