sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Fear is the cheapest room in the house.
I would like to see you living in better conditions,
For your mother and my mother were friends.
I know the innkeeper in this part of the Universe,
Get some rest tonight,
come to my verse tomorrow,
We'll go speak to the Friend together.
I should not make any promises, but I know that if you pray
Somewhere in this world -- something good will happen
God wants to see more love and playfulness in your eyes
For that is your greatest witness to Him
Your soul and my soul once sat together in the Beloved's womb
playing footsie.
Your heart and my heat
are very, very old friends.


Hafiz

quarta-feira, 29 de agosto de 2012


Acredita em Deus?

Sou um ateu não praticante. Sou alguém que nem sequer precisa de pensar que tem de acreditar em alguma coisa. Os deuses estão dentro de mim e revelam-se quando estou no estado de comunhão e a beleza faz-me ver o lado divino. Sou religioso nesse sentido etimológico da palavra, de estar ligado ao mundo e de encontrar, dentro de mim, essas pontes que me ligam ao resto do mundo.

Mia Couto em entrevista para jornal SOL

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

si nada nos salva de la muerte,
al menos que el amor,
nos salve de la vida.

Pablo Neruda

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

If you want your children to be intelligent, read them fairy tales.

Einstein

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Even after all this time, the Sun never says to the Earth "You owe me".
Look what happens with a love like that..
It lights the whole sky.

Hafiz

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Cada segundo é tempo para mudar tudo para sempre.

Charles Chaplin

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

O meu Eu assente em pilares que supostamente construí ao longo dos tempos, e nos quais me alicercei, e que afinal hoje, secalhar à muito mais tempo, oscilam na espuma dos dias. Retrocedo no tempo e choro. Vejo suor e lágrimas, e esforço consecutivo, demoníaco. Sorrisos esboçados com base em histórias de unicórnios e príncipes encantados. Não sou perfeita mas dou tudo o que tenho sempre. E pergunto-me: porque não há reciprocidade?

sábado, 18 de agosto de 2012

Não é preciso só ser formoso,
nem grande sabichão,
com um pouco de esforço cada bicho ultrapassa a sua própria condição.

Carlos Cardoso

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

If you think you're too small to make a difference,
you haven't spent a night with a mosquito.

African proverb

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

No amor também reside a fé. E há dias em que fé é tudo o que temos para depositar nas mãos dos outros.
Mesmo não estando presente, mesmo à distância. 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Eu não sou tão forte quanto eu previa, nem tão fraca quanto eu temia.
Não tenho o passo rápido como eu gostaria, nem paraliso como poderia.
Aprendi a equilibrar-me nos extremos.
Se não tenho o direito de escolher todos os acontecimentos, posiciono-me então de acordo com os factos.
No final, o que me move não é forte o suficiente para me derrubar,
mas é intenso o bastante para me fazer ir além.

Fernanda Gaona


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

sempre conservei uma aspa à esquerda e à direita de mim

she is

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

É mais dificil aguentar as decepções da vida quando não se sabe nenhum palavrão.

Calvin

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Somos fantásticos porque conseguimos colocar veículos em Marte (…).
Talvez tenha chegado a altura de utilizarmos o mesmo conhecimento para resolver os problemas sociais e ambientais que temos no nosso planeta.

David King

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Eu normalmente gosto de ler as notícias assim que acordo, mas há dias em que abro o jornal e sou atropelado por este país (Portugal) que faz marcha-atrás sem olhar pelo espelho retrovisor.

o mundo hipotético dos se's

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Há sensações que desejamos nunca sentir.
Mas mesmo quando achamos que não conseguimos respirar... sobrevivemos.

dias de uma princesa

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

ha quanto tempo não escrevo aqui? (e faz tanto eco cá dentro)

sempre andei depressa de mais. vivia uma vida inconsciente na consciência que tudo estava bem, alicerçada em parâmetros e expectativas erróneos. Ilusão de uma vida de adolescente - assim caracterizo essa época. Impulsão, propulsão, rebentação. Nunca houve um respirar fundo, um pensamento mais profundo. Os objectivos eram traçados e atingidos, as metas eram rompidas e a vitória sentida. Sem grandes conclusões ou porquês, tudo era rápido e.. fugaz. Havia dor auto-infligida mas não havia medo. Havia lágrimas.. de um sofrimento momentâneo e sem introspecção.
A vida era vista com mediocridade e o futuro não era mais do que uma palavra do dicionário. Amarrada a uma infância pequena e a pouco amor próprio, a busca pela satisfação imediata era, como ela própria se auto-intitula, imediata. Escondia a dor e criava o meu paraíso. Eram gotas de tinta num quadro que nem o Picasso iria compreender e, possivelmente, nem o Luís de Camões iria querer navegar.

Até que um dia comecei a andar mais devagar. A música, a dança, a fotografia, o sorriso.. tudo eram armas de capacitação e esconderijo. O pensamento juntou-se ao corpo e, apesar da unificação cristã não estar completa, havia mais de Mim para Mim. O processo de racionalização começou e os efeitos - as ditas consequências - das minhas acções começaram a ter impacto no meu estado. Conseguia, ainda que durante escassos momentos do meu dia-a-dia, ver os resultados das minhas acções. Sentia as penalizações na pele. Mas mesmo assim percorria caminhos que como criança que sou.. não deveria percorrer.  Exultava que sabia o que fazia..
Ilusões e enredos! Era uma louca a começar a viver a consciência de um andar mais devagar.

Neste momento.. utilizo as palavras dos outros. O asubakatchin é isso. Silencio-me no meu Eu. E peço, por favor, que me deixem em paz. Uma Paz que outrora eu nunca permitira existir. Analiso toda a sociedade e tenho medo. A busca sucessiva pelo "mais e melhor" destrói-me.. no entanto, a sociedade já não me corrompe. Os meus olhos vêem em frente e assumem um Futuro. Arrumo a biblioteca do dia-a-dia com frases d'outros numa perspectiva de vigia ao que realmente se passa cá dentro. São o meu Eu expresso em frases do Tempo e do Mundo. E estas linhas que hoje escrevo são do livro da minha memória, da minha instrospecção, de uma vida conturbada e encarcerada dentro de um corpo. Não, não chegámos ao ponto final, nem ao fim da linha. Há muito mais a escrever e a esconder, porque a sociedade é uma selva e a capacidade de não-se-mostrar-que-é-o-mais-fraco lidera. Os dois lados da arma que é a vida, apontados a mim, e eu a vê-los.. sempre.. sempre atenta. Há uma preciosidade associada a estas palavras que poucos podem sentir.. e vibrar.
Tenho medo mas prometo não vacilar.


(Um ano aqui)